terça-feira, 20 de março de 2012

Estatuto: Mais um golpe da Reitoria!

Desde 2009 existe uma nova proposta de Estatuto pra Universidade. Acreditamos que essa seria uma oportunidade de se realizar na UNIRIO uma ampla e democrática discussão sobre o seu caráter e funcionamento. Infelizmente, a proposta de Estatuto elaborada pela reitoria ocorreu a partir de uma comissão que não é composta por nenhum estudante e com poucos debates na Universidade.

Assim como tentou aprovar em outras duas ocasiões, mais uma vez a Reitoria da UNIRIO leva a proposta de Estatuto para a reunião dos Conselhos Superiores (instâncias máximas de deliberação da Universidade). Somos contrários a forma anti-democrática como a Reitoria tenta aprovar o novo Estatuto da UNIRIO, da mesma forma que foi aprovado o novo PDI.

Acreditamos que o nosso estatuto tem que refletir o projeto de Universidade que queremos. Nós do Vamos à Luta defendemos uma universidade pública, gratuita, de qualidade, democrática (com paridade nos conselhos e sem lista tríplice), sem fundações privadas (vide as investigações do TCU e a ausência de prestações de contas das fundações na UNIRIO hoje) que se baseie no princípio da autonomia universitária, respaldada pelo artigo 207 da constituição e que garanta assistência estudantil (bandejão, bolsas, moradia).

Não aceitamos que os estudante só possam opinar sobre uma proposta pronta de Estatuto e não possam ser parte também da sua elaboração.

Propomos a criação de um Congresso Estatuinte Paritário, desde que se iniciaram as tentativas de aprovação do Estatuto, pois entendemos que será um espaço que permitirá um amplo e democrático debate sobre como deve ser uma nova proposta de Estatuto.

É necessário exigir que o DCE mobilize os estudantes para barrar a falta de democracia, caso contrário estarão se colocando ao lado da Reitoria!

Convocamos todos os estudantes a comparecem a reunião dos Conselhos Superiores no dia 22/03 (quinta-feira), às 9:30h, para que que a gente possa IMPEDIR A APROVAÇÃO dessa proposta de Estatuto vindo da reitoria e possamos garantir um amplo debate com a participação de todos os segmentos da universidade!

Não ao Estatuto anti-democrático da Reitoria !

Por um Congresso Estatuinte Paritário Já !

Vamos barrar o golpe da Reitoria !

domingo, 18 de março de 2012

MOVIMENTO: HUGG sem violência! Aqui nós lutamos pela VIDA!

"Na última terça feira, por volta das 18:30h, um homem armado invadiu o HUGG, se dirigiu até a Obstetrícia onde rendeu acadêmicos e médicos, assaltando-os. Antes de se evadir sem ser visto, ainda os trancou em um banheiro. Nenhuma pessoa ficou ferida.

O ocorrido revela a falta de segurança que nós alunos, médicos, professores, funcionários e pacientes estamos submetidos todos os dias. É nítido o descontrole com relação a aqueles que entram e saem do HUGG. Sejam eles agentes de saúde ou pacientes, o que ocorre é que qualquer pessoa pode entrar no hospital sem ser solicitada sua identificação o que acarretou neste fato absurdo e pode acarretar em outros incidentes ate mais graves!
Não basta apenas termos agentes de segurança nas entradas do HUGG. Precisamos de uma fiscalização mais efetiva. É necessário a identificação de todos que se adentram à unidade, caracterizados por um crachá magnético como aluno, funcionário, paciente ou acompanhante.

Mediante esse fato o DABB organizará uma MANIFESTAÇÃO PACÍFICA por mais segurança no nosso ambiente de estudo, aprendizagem e quase lar, o HUGG. O evento ocorrerá no na próxima quarta feira, dia 21 de março, as 12:15 em frente ao HUGG (rua Mariz e barros). Este horário foi escolhido, pois é horário de almoço da maioria dos estudantes somado a um tempo hábil para que os alunos do IB, que também frequentam o HUGG, possam participar! O uniforme serão nossos jalecos. Levaremos também cartazes e faixas!!!

Concomitante a essa manifestação, pediremos uma reunião com a direção do HUGG, onde entregaremos uma carta com nossas proposições objetivas para melhorarmos a segurança de todos no HUGG!"

MOVIMENTO: HUGG sem violência! Aqui nós lutamos pela VIDA!

domingo, 11 de março de 2012

Johnson ataca livre-organização dos trabalhadores

O Vamos à Luta repudia as demissões na Johnson e o ataque a livre-organização dos trabalhadores!

Unidos Pra Lutar

No dia 27, dois dirigentes do Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos de São José dos Campos e região foram demitidos sem motivo. Ainda permanecem outros dois dirigentes sindicais demitidos por justa causa na greve de 2008. A multinacional americana Johnson & Johnson, uma das 10 maiores empresas do mundo, está com uma política absurda de ataque e perseguição à livre-organização dos trabalhadores, ao direito de greve, à representação sindical. A linha adotada pela empresa, principalmente nos últimos cinco anos, é colocar a tropa de choque do estado na porta da empresa em São José dos Campos/SP para impedir greve, ao mesmo tempo em que ataca a estabilidade trabalhista dos dirigentes sindicais, prevista na Constituição.
Em 2008 e em 2011, a multinacional dispôs como quis de todo o aparato de repressão da PM para agredir trabalhadores e obrigar os ônibus a avançarem sobre o piquete de greve, direito também garantido na Constituição. Nesse conluio entre empresa e tropa de choque, os trabalhadores em greve foram agredidos com gás de efeito moral e balas de borracha.
No balcão de negócios da justiça, a empresa se aproveitou de uma cláusula retrógrada da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) que prevê estabilidade apenas para a diretoria executiva, sendo 7 titulares e 7 suplentes. Por essa cláusula, apenas 14 diretores teriam estabilidade. Os milhares de sindicatos em todo o país têm muito mais de 14 dirigentes. Sindicatos de base estadual, por exemplo, chegam a precisar de até 150 sindicalistas. A lei não reconhece ainda a extensão real de cada base. O Sindicato dos Químicos, por exemplo, tem 41 dirigentes atuando em São José dos Campos, Jacareí, Caçapava, Jambeiro e Taubaté. São mais de 100 fábricas onde defender os trabalhadores. Isso representa bem menos de um dirigente sindical por empresa. Esse artigo da CLT contraia a Constituição Federal, que garante o direito à livre organização sindical, assim como os estatutos sindicais, que devidamente legalizados determinam o número de diretores de cada Sindicato.
Desde 2008, a Johnson vinha tentando quebrar a estabilidade de mais da metade dos dirigentes do Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos de São José dos Campos. Após anos insistindo nessa arbitrariedade, a empresa conseguiu uma decisão truculenta da justiça que expôs os trabalhadores sindicalistas à perseguição da empresa.
O momento em que a multinacional lança mão dessa perseguição é justamente o início da Campanha Salarial do setor farmacêutico da categoria, em nível estadual. Também começam as negociações de PLR nas multinacionais do setor. Esse é o momento em que as lutas se intensificam! Na hora que os trabalhadores reclamam direitos, os patrões partem para demissões. Este é um movimento articulado da Johnson, do Ceag 10 (FIESP) e das empresas do setor. Por isso, outras fábricas começaram a atacar os dirigentes sindicais da categoria.
A ação da patronal é uma barbaridade contra a democracia, contra os direitos trabalhistas conquistados com muito suor e sangue pela classe trabalhadora ao longo dos anos. Não é aceitável que a patronal queira impor o modelo chinês de exploração, em que a legislação trabalhista não protege ninguém e a exploração rola solta. Basta de perseguição aos que lutam!
Não vamos aceitar que a patronal e a falsa justiça atropelem os direitos dos trabalhadores e as garantias constitucionais para impor a exploração desenfreada. Atacam o Sindicato para poder atacar as conquistas. Em direitos do trabalhador não se mexe!

terça-feira, 6 de março de 2012

Polícia Militar invade sala de Centro Acadêmico na UFF

 

No dia 1 de março, por volta das 11h da manhã, estudantes e servidores foram surpreendidos pela invasão de uma viatura da PM (12ª BPM) ao campus do Gragoatá, Universidade Federal Fluminense. De acordo com a Constituição, a Polícia Militar não tem permissão para atuar em território federal, cabendo somente à Polícia Federal tal responsabilidade. Além de invadir o Campus da Universidade, os PM’s também invadiram as salas dos Diretórios Acadêmicos de Ciências Sociais e de Filosofia. Os militares justificaram a ação a partir de uma suposta denuncia anônima de que no local haveria drogas e coquetéis molotovs preparados pelas “lideranças” da manifestação contra o aumento da tarifa das barcas, que ocorrera pouco antes na Praça Araribóia. Cabe destacar que os PM’s entraram acompanhados por um responsável pela segurança do Campus.

Várias intimações foram realizadas pela 76 ª DP, que possui um dossiê feito pela concessionária com os perfis dos manifestantes. Também entraram em um processo na empresa Google para que retirassem do canal Youtube vídeos que convocam os protestos. No dia 29 de fevereiro o Tribunal de Justiça do Estado concedeu parecer favorável a uma liminar da Barcas S\A tentando impedir a participação do PSOL e de um professor da rede estadual na manifestação. Compreendemos, portanto, que este fato é mais um de uma série de ações repressivas, que buscam intimidar as manifestações contra o aumento abusivo das tarifas da Barcas S\A, que foram todas pacíficas.

Entendemos que este processo de repressão ao movimento das Barcas faz parte de uma conjuntura de criminalização dos movimentos sociais e também da pobreza no país, vide a brutal desocupação de Pinheirinho e de diversas ocupações no centro do Rio, as fortes repressões às passeatas contra os aumentos das tarifas de ônibus, e a dura repressão que professores e os próprios PM’s e bombeiros sofreram em diversos estados quando reivindicaram aumentos salariais. A recente experiência da militarização da USP demonstra que em vez de mais “segurança”, só aumentou a repressão aos movimentos, com cenas de violência por parte dos militares.

Exigimos o imediato esclarecimento da reitoria da UFF sobre como foi possível a esta viatura entrar ilegalmente no campus do Gragoatá, acompanhada por um responsável da administração da universidade. Exigimos também esclarecimentos do comandante do 12º BPM. Por fim, exigimos uma imediata moção de repudio assinada pelo reitor sobre o ocorrido, além das medidas legais necessárias por parte da universidade para apuração e responsabilização sobre o fato. Não nos intimidaremos e continuaremos a ocupar a universidade como espaço de defesa da liberdade de expressão e livre organização.

Assinam:

Diretório Central dos Estudantes Livre da UFF Fernando Santa Cruz
Diretório Acadêmico Raimundo Soares - Ciências Sociais – UFF
Diretório Acadêmico de Psicologia – UFF
Centro Acadêmico Evaristo da Veiga – Direito – UFF
Centro Acadêmico de Letras – UFF
Centro Acadêmico de Antropologia – UFF
Centro Acadêmico de Cinema – UFF
CentroAcadêmico Sérgio Vieira de Mello de Relações Internacionais - UFF 
Centro Acadêmico Sebastião Salgado de Geografia – UFF Campos
Diretório Acadêmico de Comunicação Social – UFF
Diretorio Unificado de Ciencias Humanas e Sociais - UFF Volta Redonda
Diretório Acadêmico Herrmann Junior de Economia – UFF
Diretório Acadêmico Maria Tereza Scotton de Pedagogia – UFF Pádua
Diretório Acadêmico Barros Terra de Medicina – UFF
Diretório Acadêmico de Engenharia Ambiental – UFF
Diretório Acadêmico Maria Kiehl de Serviço Social -UFF
DAMídia - UFF
Diretório Acadêmico Liezelotte Ornellas - Nutrição UFF
SINTUFF
Unidos Pra Lutar – Associação Nacional de Sindicatos
Coletivo Nacional Vamos à Luta
DCE PUC – RJ
DCE UNAMA - PA
DCE UFG
DCE da universidade Estadual do Oeste do Paraná
Centro Acadêmico de Ciências Sociais – UEOP - Paraná
Executiva dos Estudantes de Nutrição
ANEL
CACS - UFRJ
Diretório Acadêmico de Psicologia – PUC\RJ
Comitê pela Justiça, Verdade e Memória de Niterói 
Coletivo de Estudantes de Psicologia do Estado do Rio de Janeiro (PSI-Rio)
Diretório Central do Estudantes da UFSM
DACArquivologia UFSM
DCE UFU
DCE UNIRIO
CEB UNIRIO
Centro Acadêmico de Serviço Social Karl Marx - UNIRIO

sexta-feira, 2 de março de 2012

Vamos à Luta contra o aumento abusivo das barcas!

O coletivo Vamos à Luta foi parte importante da mobilização e da manifestação que ocorreu dia 1º de março contra o abusivo aumento das barcas, na estação Araribóia em Niterói. A tarifa irá aumentar neste sábado de R$2,80 para R$4,50. Participamos diariamente das reuniões de mobilização e da coleta de assinaturas pro abaixo-assinado, que foi enviado para o Ministério Público exigindo uma investigação.