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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Serviço Social UNIRIO continua na Luta!


                Por Lívia Prestes, estudante de Serviço Social da UNIRIO 

Nesta última terça-feira (05/02/13) a escola de serviço social esteve em reunião com a reitoria. Estiveram presentes diversos docentes e pela primeira vez conseguimos, por uma pressão do movimento estudantil, marcar uma reunião para as 18h e por isso tivemos uma presença muito maior dos estudantes.
                Infelizmente essa é a única novidade boa. Quem nos recebeu foi o vice-reitor que em uma das suas primeiras falas afirmou que não tinha nada de novo para falar sobre as nossas pautas, que são as mesmas desde 1º de novembro de 2012 (Renovação do contrato dos professores temporários até agosto de 2013 e a posse da professora aprovada em 1º lugar no concurso). Isso deixou claro que a Reitoria da UNIRIO nada faz a respeito de nossa escola.
                Depois dessa vergonha, tivemos mais reunião extensa e que não deu em nada de concreto para as nossas reivindicações!
                Éramos nós, estudantes e professores desafabando e nos indignando com tanto descaso à nossa situação. Deixamos claro que para nós era uma reunião com a reitoria, e não queremos desculpas de quem tem mais ou menos poder nessa gestão, ou quem resolve cada situação. Ficou evidente que as críticas do vice-reitor não passam de uma disputa de poder na reitoria que é meramente burocrática. Ninguém ali foi eleito com uma plataforma que se colocava diretamente em apoio a todas as lutas sindicais e estudantis, contra precarização da Universidade, pra pressionar o governo Dilma por mais verbas públicas pra educação, por mais concursos para professores, etc.         

O Serviço Social precisa continuar na luta, e agora é tudo ou nada!

                Além disso, nós estudantes somos os que podem tocar essa luta, o que temos de concreto até agora é que dia 28/02 os professores serão demitidos e ficaremos somente com 6, que logicamente não tem como tocarem essa luta sozinhos! Somos fundamentais nesse processo e precisamos nos mobilizar! Exigir um ensino de qualidade, professores, salas de aula, nosso prédio, assistência estudantil que garanta nossa permanência nos quatro anos do curso.
                Tivemos praticamente um período inteiro pedindo transferência para a UFRJ. Não podemos deixar que a nossa escola continue nessa precarização que é o que querem a Reitoria e o Governo Dilma! Precisamos lutar pela nossa escola, sabemos que ela já nasce precária dentro de um projeto (REUNI) que não garantiu as mínimas condições que um curso precisa ter para funcionar, mas a solução não pode ser deixar o curso acabar! 

E O CASS?
                O CASS poderia cumprir um papel mobilizador muito importante. Embora alguns estudantes que dele participam se mostrem combativos e indignados em suas falas nas audiências, não vemos na prática, uma posição do CA.
                O CASS deveria mobilizar se manifestar publicamente denunciando o que acontece na nossa escola e porque isso acontece, se articular com o MESS e movimentos de luta chamando para nossa mobilização, denunciar o governo e a reitoria, mobilizar constantemente e de fato os estudantes, chamando reuniões abertas e amplamente divulgadas para fazer valer as vozes dos estudantes no Centro Acadêmico.
                Só iremos conquistar nossas pautas com muita luta, porque o governo Dilma e a Reitoria (que representa muito bem o governo!) já deixaram claro nesses últimos anos para quem governam e não é para nós, estudantes e trabalhadores, a precarização só aumenta e é necessário lutar contra isso, pra conquistar mais concursos pra professores, mais estrutura e mais verba pra educação de qualidade! 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Serviço Social da UNIRIO paralisa devido ao descaso dos governos Lula e Dilma


Lívia Prestes – Coletivo Vamos à Luta

Priscila Guedes – Juventude da CST-PSOL

O curso de Serviço Social da UNIRIO foi criado em 2010 através do REUNI, projeto do governo Lula (PT/PMDB), que não garantiu nenhuma estrutura para o seu funcionamento. Toda a lógica do REUNI foi pautada por uma expansão sem qualidade, marcada pela precarização das condições de trabalho e estudo. O curso começou a funcionar sem nenhum professor efetivado, sem nenhum técnico-administrativo e sem sala para coordenação. Apesar da luta intensa que o curso vem travando com a Reitoria desde seu surgimento hoje - tendo 6 períodos -, ainda se encontra num quadro muito crítico: 6 professores efetivos e 7 professores temporários, não têm salas de aula, nem biblioteca. A Direção da Escola, a sala dos professores e o Centro Acadêmico funcionam no mesmo espaço.

Para agravar o quadro, a reitoria a mando do MEC irá romper o contrato de todos os professores temporários no meio do próximo semestre, o que implica em que o semestre irá começar, mas não terminar. Devido a essa situação de precarização e descaso total com a educação, o colegiado do curso decidiu paralisar suas atividades a partir do dia 21 de novembro, ou seja, não iniciar o próximo semestre enquanto não tiver a garantia de abertura de novos concursos e a permanência dos professores temporários até a efetivação dos concursados, a contratação imediata da Profª Paula Bonfim aprovada em concurso no ano de 2011, além da construção do novo prédio do CCH.

É importante ressaltar que a situação do Serviço Social da UNIRIO não está isolada. Faz parte do mesmo processo de precarização das Universidades implementado por Lula/Dilma; por isso muitos cursos no Brasil inteiro passam por situações semelhantes. Não é a toa que esse ano fomos parte de uma das maiores greves das Universidades. Uma greve contra o Reuni; contra a expansão sem qualidade e a precarização do ensino; contra os cortes de 5 bilhões de reais da Educação do governo Dilma. 

A carta da Comunidade Acadêmica de Serviço Social deixa claro que a saída para resolver nossos problemas é a mobilização: “Esperamos que estes e outros problemas sejam resolvidos o mais rápido possível, tendo a certeza que somente a mobilização e a luta de professores, estudantes, funcionários e comunidade acadêmica são capazes de consolidar uma universidade com a qualidade e o compromisso social de que o Brasil tanto necessita” (5 de novembro de 2012). Para isso necessitamos de entidades independentes da Reitoria e do Governo Dilma (PT/PMDB/PCdoB) e uma direção democrática e de lutas a frente dessas entidades.

Infelizmente, o DCE da Unirio hoje é alinhado à direção majoritária da UNE (PCdoB/ PT), que é o braço do governo no movimento estudantil. Em 2007, quando o Reuni era apresentado, mais de 30 reitorias foram ocupadas contra a expansão sem qualidade. A direção majoritária da UNE estava na contramão desse movimento e sua presidente, Lúcia Stumpf (PCdoB), acusava esses estudantes de "reacionários". E hoje, ao invés de se autocriticar e admitir que aqueles que ocuparam as reitorias estavam corretos, eles continuam defendendo a expansão via REUNI e enganam os estudantes sobre o real motivo da ausência de salas de aula, professores, biblioteca. Uma posição que também é compartilhada pelos diretores do Centro Acadêmico de Serviço Social que são ligados a UJS/PCdoB.

Por isso é imprescindível à participação e mobilização de todos os estudantes, precisamos que as entidades estudantis da Universidade travem uma luta junto com os estudantes, que combata essa precarização da educação que se agravou com o REUNI de Lula e denuncie o governo Dilma que corta bilhões de reais da educação para dar aos banqueiros e empresários.

Por concurso público para professores! Pela admissão imediata dos concursados! Pela permanência dos professores temporários até a admissão dos professores concursados!

Pela construção imediata do novo prédio do CCH! Por livros de SeSo na biblioteca!

Por expansão com qualidade! Chega de REUNI! Verbas para educação e não para o pagamento da dívida pública! 

Fortalecer a oposição de esquerda no DCE UNIRIO!