Mostrando postagens com marcador Lutas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lutas. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Audiência com a Reitoria

Neste momento da Greve Nacional da Educação Federal, temos que aproveitar para cobrar do governo Dilma e da nossa reitoria a nossa pauta de reivindicações.

Na UNIRIO, essa semana teremos Audiência com a Reitoria para resolver nossas pautas internas. Por isso é fundamental a presença de todos os estudantes!

Data: 11/07, quarta-feira, às 10h
Local: Reitoria (Av. Pasteur, 296 - Urca)

TODOS À AUDIÊNCIA!

Evento no facebook:  http://www.facebook.com/events/458500004174088/

quarta-feira, 27 de junho de 2012

3-J Dia Nacional da Greve Estudantil: é hora dos estudantes darem aula!

Como deliberado na 1ª reunião do Comando Nacional de Greve Estudantil realizado no último dia 18, o dia 3 de junho será de mobilização por todo o país! No Rio de Janeiro não será diferente, e os estudantes irão às ruas em unidade com os servidores e professores em greve mostrar porque estão em greve em quase 40 universidades pelo país. A ideia é que na Concentração do ato os estudantes dêem aulas para a sociedade! Estão todos convidados fazer a universidade na praça! Se estiver interessado em fazer alguma atividade na praça, poste no mural do evento!

Os detalhes do ato serão divulgados em breve após a reunião do Comando Estadual de Greve Estudantil...

Chega de Reuni!
Não ao PNE do governo!
Expansão tem que ser com 10% do PIB pra educação já!
Dilma, negocia já!

Evento no facebook:  http://www.facebook.com/events/409070259139155/

quarta-feira, 23 de maio de 2012

GREVE GERAL EM TODA FEDERAL!

Seguir o exemplo da greve nas universidades federais!

A greve comandada pelo ANDES-SN é um exemplo do que necessitamos para enfrentar o ajuste fiscal de Dilma e Temer. A unidade que a direção das AD’s (Associações de Docentes) implementou na base, articulando apoio da comunidade acadêmica é um exemplo a ser seguido. A influência positiva da greve é sentida no fortalecimento da luta dos técnico-administrativos e nas greves estudantis. Sem dúvida trata-se de uma greve histórica, a mais forte das últimas décadas, e a tarefa número um dos lutadores do país é cerca-la de solidariedade. A vitória dos docentes é a vitória de todos os trabalhadores e da juventude brasileira. São 47 IFES em greve de docentes, 6 Universidades com greve estudantil, cuja mais recente foi deflagrada na UFF com 800 estudantes na assembleia. Além disso, há mobilização estudantil em uma dezena de federais.

“não tem dinheiro pra carreira, mas tem pro carlinhos cachoeira

Na república dos bicheiros, onde empreiteiras e bancos sugam nossas riquezas, a greve dos professores nos enche de coragem para seguir contestando a corrupção que assola a falsa democracia em que vivemos. O ato unificado da greve no Rio de Janeiro, realizado na UFRJ, resume o que falamos na palavra de ordem: “não tem dinheiro pra carreira, mas tem pro carlinhos cachoeira”, cantada pelos estudantes com toda a irreverência que caracteriza a juventude. E esta é uma conclusão importante porque parte do recurso que poderia garantir o cumprimento do acordo assinado pelo governo ano passado foi desviado pelos mafiosos no poder. Corruptos que manobram na CPI visando uma tremenda pizza: nenhum governador será investigado, o dono da Delta será poupado e ninguém vai a fundo contra Cachoeira, tudo escancarado na mensagens de celular do deputado Vaccarezza para Sergio Cabral.

Greve contesta a política econômica e educacional do governo Dilma

Devemos relembrar que nos últimos anos Lula e Dilma articularam uma série de atentados visando destruir o ANDES-SN. O que eles queriam era calar a comunidade universitária para seguir cortando verbas da educação, manter o pagamento da dívida intacto e seguir aplicando as diretrizes educacionais do Banco Mundial em nosso país. Porém fracassaram totalmente. A luta atual pela reestruturação da carreira, a valorização do piso e incorporação das gratificações, além da melhoria das condições de trabalho contesta a política econômica e educacional do governo. Por isso é uma greve estratégica para todos os trabalhadores e a juventude de nosso país.

A classe trabalhadora protagoniza uma conjuntura de lutas em nosso país

As passeatas nas universidades, as assembleia lotadas, a massividade do movimento são demonstrações da disposição de luta da categoria. A greve nas universidades demonstra que a classe trabalhadora protagoniza uma conjuntura de lutas em nosso país. Dos canteiros aos quartéis; das salas de aula da rede estadual as empresa de ônibus; dos centros de produção de conhecimento às estações de trem e metrô; por vários espaços assistimos fortes lutas e greves. Esse processo deve servir para articulação de um polo combativo em nível nacional para enfrentar o governo Dilma e os patrões, pois não podemos pagar pelos efeitos da crise econômica que assola os capitalistas.

Unificar e coordenar as greves

A UNIDOS PRA LUTAR e o coletivo de Juventude VAMOS À LUTA apoiam a greve nas IFES exigindo que o governo Dilma abra negociações e atenda a pauta já protocolada; no interior da FASUBRA atuaremos para fortalecer a unidade das categorias propondo a antecipação da greve dos técnicos; batalhamos para que as greves estudantis locais se articulem em comandos estaduais e nacionais em unidade com os comandos de greve do ANDES-SN. Ao mesmo tempo em que nos demais servidores públicos e categoriais do setor privado pautaremos a necessidade de solidariedade irrestrita ao movimento e a coordenação dos calendários como a marcha nacional de 05/06 em Brasília.

PELO ATEDIMENTO DA PAUTA DOS DOCENTES!

EM DEFESA DE GREVE GERAL UNIFICADA NAS FEDERAIS!

Contra o Ajuste Fiscal de Dilma!

Dinheiro pra Educação não pra Cachoeira!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Por que estamos ao lado da mobilização dos professores?

Salas de aulas lotadas, déficit de professores, professores efetivos contratados como temporários, aumento médio de até 40% do número de horas em salas de aula, escassez de bolsas de pesquisa e extensão, corte de 5 bilhões de reais na Educação nos últimos dois anos. Essa é a realidade que estudantes e professores tem enfrentado no seu dia-a-dia, fruto das diversas políticas de precarização do ensino que o governo federal tem aplicado nas Universidades. Sua expressão é o Reuni que gerou uma expansão sem qualidade, pois vinculou o recebimento de verbas a uma série de metas que aumentam a relação professor-aluno, não garantem o tripé ensino-pesquisa-extensão e aumentaram o número de vagas na Universidade sem garantir, na mesma proporção, infraestrutura e assistência estudantil. Além de não garantir uma educação de qualidade, precarizou o trabalho docente.
A crise econômica e política pela qual o mundo passa abre possibilidades e contradições: de um lado os grandes capitalistas querem fazer com que os trabalhadores paguem por sua crise e de outro os trabalhadores se levantam em todo mundo para questionar o regime político e o sistema.
No Brasil não é diferente. Por isso o governo Dilma cortou 55 bilhões de reais do orçamento em 2012, sendo 1,9 bilhão só da Educação. Enquanto isso, "Cachoeiras" rolam abaixo no Congresso Nacional, levando Demóstenes e outros, e milhões de reais que são desviados pela corrupção. Para os trabalhadores é ajuste e congelamento dos salários.  A saída são as lutas e greves dos trabalhadores para derrotar os projetos do governo.
Ano passado, durante a forte greve dos técnicos-administrativos das Universidades Federais, o governo Dilma fez um acordo de reajuste salarial e reestruturação da carreira docente com o Andes para o início desse ano. Descumpriu o acordo e agora, às vésperas da deflagração da greve dos professores federais, o governo editou a Medida Provisória 568, que concede parte do acordo de 2011 (reajuste de 4%), como forma de desmobilizar os professores.
No entanto, a medida provisória não contempla a principal reivindicação que é a reestruturação da carreira docente. Manteve a proposta de mudança na forma de cálculo dos adicionais de insalubridade e periculosidade que passam a ter valores fixos, em vez da porcentagem como é hoje. E com isso, muitos docentes terão seus vencimentos reduzidos mesmo com a aplicação do reajuste.
Enquanto o Andes e a Fasubra fazem lutas nas Universidades, a direção majoritária da União Nacional dos Estudantes faz jornadas de lutas e caravanas de fachada, que não enfrentam o governo que ano após ano corta verba da Educação. Defendem o Reuni e os demais projetos do governo federal que precarizam a Universidade Pública. Ficam calados diante dos escândalos de corrupção porque sua direção majoritária, o PC do B, compõe o governo e é parte dos esquemas ilícitos, como vimos no Ministério dos Esportes de Orlando Silva. Ano passado ao invés de estarem ao lado da aguerrida greve da Fasubra e da ocupações de reitorias em diversas Universidades, estavam ao lado de Dilma apertando sua mão. Eles estão do lado do governo e não dos estudantes, técnico-administrativos e professores em luta.
Nós do Coletivo Vamos à Luta estamos ao lado do ANDES e sua mobilização, pois entendemos que é fundamental a unidade entre o movimento estudantil e movimento docente para enfrentar o projeto de desmonte da educação pública e o governo Dilma (PT/PMDB). Em cada Universidade, devemos unificar a pauta de reivindicações do movimento estudantil à pauta dos professores e fortalecer a greve em defesa da Universidade Pública, gratuita e de qualidade.
Priscila Guedes
(Discente de História daUNIRIO)
Dir. Universidades Públicas UNE - Oposição de Esquerda
Coletivo estudantil Vamos à Luta
 http://vamosalutanacional.blogspot.com.br/

terça-feira, 24 de abril de 2012

Relato de um Chile Idignado!

Na noite da ultima quarta feira(18/04/2012) aconteceu no auditório Paulo Freire, no CCH, o debate  com o estudante Pablo Guterrez, estudante chileno que a convite do coletivo Vamos à luta veio nos contar seu relato sobre as mobilizações estudantis acontecidas no Chile no ano de 2011, debate esse que também contou a presença do Professor Celso Sanchez, da escola de educação da UNIRIO.

Pablo Iniciou seu relato fazendo uma contextualizarão história do Chile, falou sobre a forte repressão de Pinochet, durante a ditadura chilena, e de como o grupo o qual governou o pais até 2010 chegou ao poder. Segundo Pablo este grupo chamado de “Concertación” durante a luta contra a ditadura tinha um posição mais a esquerda, com falas populares etc., porem após o fim da ditadura, já no poder, tomaram uma posição completamente diferente, com a privatização das matérias primas chilenas (cobre principalmente, que é a base do PIB chileno),a educação saúde etc.


Em 2010 chega o atual presidente, Sebastian Piñera, que ganha as eleições chega ao poder. Piñera faz arte da “Direita” Chilena, e atualmente boa parte dos parlamentares chilenos tem interesses na educação privada, por se tratarem de proprietários ou terem coligações com estas instituições, que vão desde a educação básica ao ensino superior

Um exemplo dado por Pablo de tão absurdo é o estado da educação no Chile é que se você quer ingressar em uma universidade tem que adquirir uma dívida com um banco de aproximadamente 25 à 35 anos, ou se prefere prefére pagar mensalmente o valor de qualquer curso é sempre superior a um salário mínino de um trabalhador.

Por estes e outros motivos os estudantes foram as ruas protestar no ano de 2011, o que não era comum no Chile graças a herança da repressão ditatorial. Segundo ele em um primeiro protesto, sem muita divulgação, se reunirão nas ruas mais de 25 mil estudantes, e este movimento só cresceu, a partir de então foram ocupados colégios, universidades, que eram fortemente desocupadas, mas voltavam a ser ocupadas no dia seguinte. Virou uma tradição o que eles chamaram de dia do “PARO”, que era toda quinta, onde os estudantes paravam todas as atividades dos colégios e universidades de todo o pais, foram formados novas entidades de representação estudantil (DCE's, CA's, DA's) aonde não haviam, e a partir da própria experiência de luta se forjou novos lutadores indignados com a situação de seu pais. A indignação, não só dos estudantes, era tanta que até mesmo uma "revista burguesa", como chamou Pablo, divulgou uma pesquisa onde dizia que a juventude chilena tinha apoio demais de 80% da população do pais. O que culminou com uma manifestação em 26 de agosto onde haviam mais de 1milhão de estudantes nas ruas do Chile, na qual foi assassinado estudante Manuel Gutierrez.


Pablo fez questão de deixar claro também a diferenciação que os estudantes fazem da direção do movimento, representa da por Camila Vallejo que faz parte do PC Chileno. Para os estudantes é imprescindível que a educação seja Pública, gratuita, já a Camilla enfoca diretamente a gratuidade do ensino, e diz que deve se haver um aumento das bolsas do governo para os estudantes. Chegando até mesmo a declarar que a educação pública no Chile é impossível.

Nós do Vamos à Luta temos pelo acordo com Pablo e os estudantes chilenos, a educação pública gratuita e de qualidade imprescindível, e como o próprio Pablo disse em algumas salas que passamos para divulgar o debate: "o problema com a educação parece não ser algo de exclusividade do Chile", e nós vemos grandes semelhanças com o movimento estudantil brasileiro. Como a direção majoritária da UNE, que assim como a Camila Vallejo (que veio ao Brasil ano passado a convite deles), vem abaixando a cabeça para os programas impostos pelo governo, e tem sido chapa branca no movimento  estudantil nos últimos anos. Maior ainda é nossa preocupação já que os grupos que compõe a direção da UNE (UJS e Kisomba) hoje também estão na direção do DCE UNRIO, portanto está na hora de mudar e como os indignados chilenos, lutar por uma educação publica gratuita e de qualidade, eporuma direção estudantil que realmente represente o interresedos estudantes, e que não, simplesmente, abaixe a cabeça para tudo o que o governo diz.



terça-feira, 20 de março de 2012

Estatuto: Mais um golpe da Reitoria!

Desde 2009 existe uma nova proposta de Estatuto pra Universidade. Acreditamos que essa seria uma oportunidade de se realizar na UNIRIO uma ampla e democrática discussão sobre o seu caráter e funcionamento. Infelizmente, a proposta de Estatuto elaborada pela reitoria ocorreu a partir de uma comissão que não é composta por nenhum estudante e com poucos debates na Universidade.

Assim como tentou aprovar em outras duas ocasiões, mais uma vez a Reitoria da UNIRIO leva a proposta de Estatuto para a reunião dos Conselhos Superiores (instâncias máximas de deliberação da Universidade). Somos contrários a forma anti-democrática como a Reitoria tenta aprovar o novo Estatuto da UNIRIO, da mesma forma que foi aprovado o novo PDI.

Acreditamos que o nosso estatuto tem que refletir o projeto de Universidade que queremos. Nós do Vamos à Luta defendemos uma universidade pública, gratuita, de qualidade, democrática (com paridade nos conselhos e sem lista tríplice), sem fundações privadas (vide as investigações do TCU e a ausência de prestações de contas das fundações na UNIRIO hoje) que se baseie no princípio da autonomia universitária, respaldada pelo artigo 207 da constituição e que garanta assistência estudantil (bandejão, bolsas, moradia).

Não aceitamos que os estudante só possam opinar sobre uma proposta pronta de Estatuto e não possam ser parte também da sua elaboração.

Propomos a criação de um Congresso Estatuinte Paritário, desde que se iniciaram as tentativas de aprovação do Estatuto, pois entendemos que será um espaço que permitirá um amplo e democrático debate sobre como deve ser uma nova proposta de Estatuto.

É necessário exigir que o DCE mobilize os estudantes para barrar a falta de democracia, caso contrário estarão se colocando ao lado da Reitoria!

Convocamos todos os estudantes a comparecem a reunião dos Conselhos Superiores no dia 22/03 (quinta-feira), às 9:30h, para que que a gente possa IMPEDIR A APROVAÇÃO dessa proposta de Estatuto vindo da reitoria e possamos garantir um amplo debate com a participação de todos os segmentos da universidade!

Não ao Estatuto anti-democrático da Reitoria !

Por um Congresso Estatuinte Paritário Já !

Vamos barrar o golpe da Reitoria !

domingo, 18 de março de 2012

MOVIMENTO: HUGG sem violência! Aqui nós lutamos pela VIDA!

"Na última terça feira, por volta das 18:30h, um homem armado invadiu o HUGG, se dirigiu até a Obstetrícia onde rendeu acadêmicos e médicos, assaltando-os. Antes de se evadir sem ser visto, ainda os trancou em um banheiro. Nenhuma pessoa ficou ferida.

O ocorrido revela a falta de segurança que nós alunos, médicos, professores, funcionários e pacientes estamos submetidos todos os dias. É nítido o descontrole com relação a aqueles que entram e saem do HUGG. Sejam eles agentes de saúde ou pacientes, o que ocorre é que qualquer pessoa pode entrar no hospital sem ser solicitada sua identificação o que acarretou neste fato absurdo e pode acarretar em outros incidentes ate mais graves!
Não basta apenas termos agentes de segurança nas entradas do HUGG. Precisamos de uma fiscalização mais efetiva. É necessário a identificação de todos que se adentram à unidade, caracterizados por um crachá magnético como aluno, funcionário, paciente ou acompanhante.

Mediante esse fato o DABB organizará uma MANIFESTAÇÃO PACÍFICA por mais segurança no nosso ambiente de estudo, aprendizagem e quase lar, o HUGG. O evento ocorrerá no na próxima quarta feira, dia 21 de março, as 12:15 em frente ao HUGG (rua Mariz e barros). Este horário foi escolhido, pois é horário de almoço da maioria dos estudantes somado a um tempo hábil para que os alunos do IB, que também frequentam o HUGG, possam participar! O uniforme serão nossos jalecos. Levaremos também cartazes e faixas!!!

Concomitante a essa manifestação, pediremos uma reunião com a direção do HUGG, onde entregaremos uma carta com nossas proposições objetivas para melhorarmos a segurança de todos no HUGG!"

MOVIMENTO: HUGG sem violência! Aqui nós lutamos pela VIDA!

domingo, 11 de março de 2012

Johnson ataca livre-organização dos trabalhadores

O Vamos à Luta repudia as demissões na Johnson e o ataque a livre-organização dos trabalhadores!

Unidos Pra Lutar

No dia 27, dois dirigentes do Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos de São José dos Campos e região foram demitidos sem motivo. Ainda permanecem outros dois dirigentes sindicais demitidos por justa causa na greve de 2008. A multinacional americana Johnson & Johnson, uma das 10 maiores empresas do mundo, está com uma política absurda de ataque e perseguição à livre-organização dos trabalhadores, ao direito de greve, à representação sindical. A linha adotada pela empresa, principalmente nos últimos cinco anos, é colocar a tropa de choque do estado na porta da empresa em São José dos Campos/SP para impedir greve, ao mesmo tempo em que ataca a estabilidade trabalhista dos dirigentes sindicais, prevista na Constituição.
Em 2008 e em 2011, a multinacional dispôs como quis de todo o aparato de repressão da PM para agredir trabalhadores e obrigar os ônibus a avançarem sobre o piquete de greve, direito também garantido na Constituição. Nesse conluio entre empresa e tropa de choque, os trabalhadores em greve foram agredidos com gás de efeito moral e balas de borracha.
No balcão de negócios da justiça, a empresa se aproveitou de uma cláusula retrógrada da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) que prevê estabilidade apenas para a diretoria executiva, sendo 7 titulares e 7 suplentes. Por essa cláusula, apenas 14 diretores teriam estabilidade. Os milhares de sindicatos em todo o país têm muito mais de 14 dirigentes. Sindicatos de base estadual, por exemplo, chegam a precisar de até 150 sindicalistas. A lei não reconhece ainda a extensão real de cada base. O Sindicato dos Químicos, por exemplo, tem 41 dirigentes atuando em São José dos Campos, Jacareí, Caçapava, Jambeiro e Taubaté. São mais de 100 fábricas onde defender os trabalhadores. Isso representa bem menos de um dirigente sindical por empresa. Esse artigo da CLT contraia a Constituição Federal, que garante o direito à livre organização sindical, assim como os estatutos sindicais, que devidamente legalizados determinam o número de diretores de cada Sindicato.
Desde 2008, a Johnson vinha tentando quebrar a estabilidade de mais da metade dos dirigentes do Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos de São José dos Campos. Após anos insistindo nessa arbitrariedade, a empresa conseguiu uma decisão truculenta da justiça que expôs os trabalhadores sindicalistas à perseguição da empresa.
O momento em que a multinacional lança mão dessa perseguição é justamente o início da Campanha Salarial do setor farmacêutico da categoria, em nível estadual. Também começam as negociações de PLR nas multinacionais do setor. Esse é o momento em que as lutas se intensificam! Na hora que os trabalhadores reclamam direitos, os patrões partem para demissões. Este é um movimento articulado da Johnson, do Ceag 10 (FIESP) e das empresas do setor. Por isso, outras fábricas começaram a atacar os dirigentes sindicais da categoria.
A ação da patronal é uma barbaridade contra a democracia, contra os direitos trabalhistas conquistados com muito suor e sangue pela classe trabalhadora ao longo dos anos. Não é aceitável que a patronal queira impor o modelo chinês de exploração, em que a legislação trabalhista não protege ninguém e a exploração rola solta. Basta de perseguição aos que lutam!
Não vamos aceitar que a patronal e a falsa justiça atropelem os direitos dos trabalhadores e as garantias constitucionais para impor a exploração desenfreada. Atacam o Sindicato para poder atacar as conquistas. Em direitos do trabalhador não se mexe!

terça-feira, 6 de março de 2012

Polícia Militar invade sala de Centro Acadêmico na UFF

 

No dia 1 de março, por volta das 11h da manhã, estudantes e servidores foram surpreendidos pela invasão de uma viatura da PM (12ª BPM) ao campus do Gragoatá, Universidade Federal Fluminense. De acordo com a Constituição, a Polícia Militar não tem permissão para atuar em território federal, cabendo somente à Polícia Federal tal responsabilidade. Além de invadir o Campus da Universidade, os PM’s também invadiram as salas dos Diretórios Acadêmicos de Ciências Sociais e de Filosofia. Os militares justificaram a ação a partir de uma suposta denuncia anônima de que no local haveria drogas e coquetéis molotovs preparados pelas “lideranças” da manifestação contra o aumento da tarifa das barcas, que ocorrera pouco antes na Praça Araribóia. Cabe destacar que os PM’s entraram acompanhados por um responsável pela segurança do Campus.

Várias intimações foram realizadas pela 76 ª DP, que possui um dossiê feito pela concessionária com os perfis dos manifestantes. Também entraram em um processo na empresa Google para que retirassem do canal Youtube vídeos que convocam os protestos. No dia 29 de fevereiro o Tribunal de Justiça do Estado concedeu parecer favorável a uma liminar da Barcas S\A tentando impedir a participação do PSOL e de um professor da rede estadual na manifestação. Compreendemos, portanto, que este fato é mais um de uma série de ações repressivas, que buscam intimidar as manifestações contra o aumento abusivo das tarifas da Barcas S\A, que foram todas pacíficas.

Entendemos que este processo de repressão ao movimento das Barcas faz parte de uma conjuntura de criminalização dos movimentos sociais e também da pobreza no país, vide a brutal desocupação de Pinheirinho e de diversas ocupações no centro do Rio, as fortes repressões às passeatas contra os aumentos das tarifas de ônibus, e a dura repressão que professores e os próprios PM’s e bombeiros sofreram em diversos estados quando reivindicaram aumentos salariais. A recente experiência da militarização da USP demonstra que em vez de mais “segurança”, só aumentou a repressão aos movimentos, com cenas de violência por parte dos militares.

Exigimos o imediato esclarecimento da reitoria da UFF sobre como foi possível a esta viatura entrar ilegalmente no campus do Gragoatá, acompanhada por um responsável da administração da universidade. Exigimos também esclarecimentos do comandante do 12º BPM. Por fim, exigimos uma imediata moção de repudio assinada pelo reitor sobre o ocorrido, além das medidas legais necessárias por parte da universidade para apuração e responsabilização sobre o fato. Não nos intimidaremos e continuaremos a ocupar a universidade como espaço de defesa da liberdade de expressão e livre organização.

Assinam:

Diretório Central dos Estudantes Livre da UFF Fernando Santa Cruz
Diretório Acadêmico Raimundo Soares - Ciências Sociais – UFF
Diretório Acadêmico de Psicologia – UFF
Centro Acadêmico Evaristo da Veiga – Direito – UFF
Centro Acadêmico de Letras – UFF
Centro Acadêmico de Antropologia – UFF
Centro Acadêmico de Cinema – UFF
CentroAcadêmico Sérgio Vieira de Mello de Relações Internacionais - UFF 
Centro Acadêmico Sebastião Salgado de Geografia – UFF Campos
Diretório Acadêmico de Comunicação Social – UFF
Diretorio Unificado de Ciencias Humanas e Sociais - UFF Volta Redonda
Diretório Acadêmico Herrmann Junior de Economia – UFF
Diretório Acadêmico Maria Tereza Scotton de Pedagogia – UFF Pádua
Diretório Acadêmico Barros Terra de Medicina – UFF
Diretório Acadêmico de Engenharia Ambiental – UFF
Diretório Acadêmico Maria Kiehl de Serviço Social -UFF
DAMídia - UFF
Diretório Acadêmico Liezelotte Ornellas - Nutrição UFF
SINTUFF
Unidos Pra Lutar – Associação Nacional de Sindicatos
Coletivo Nacional Vamos à Luta
DCE PUC – RJ
DCE UNAMA - PA
DCE UFG
DCE da universidade Estadual do Oeste do Paraná
Centro Acadêmico de Ciências Sociais – UEOP - Paraná
Executiva dos Estudantes de Nutrição
ANEL
CACS - UFRJ
Diretório Acadêmico de Psicologia – PUC\RJ
Comitê pela Justiça, Verdade e Memória de Niterói 
Coletivo de Estudantes de Psicologia do Estado do Rio de Janeiro (PSI-Rio)
Diretório Central do Estudantes da UFSM
DACArquivologia UFSM
DCE UFU
DCE UNIRIO
CEB UNIRIO
Centro Acadêmico de Serviço Social Karl Marx - UNIRIO

sexta-feira, 2 de março de 2012

Vamos à Luta contra o aumento abusivo das barcas!

O coletivo Vamos à Luta foi parte importante da mobilização e da manifestação que ocorreu dia 1º de março contra o abusivo aumento das barcas, na estação Araribóia em Niterói. A tarifa irá aumentar neste sábado de R$2,80 para R$4,50. Participamos diariamente das reuniões de mobilização e da coleta de assinaturas pro abaixo-assinado, que foi enviado para o Ministério Público exigindo uma investigação.