quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Estudantes grevistas denunciam no Dia de Atividades no IB que revitalizam os espaços por descaso dos responsáveis

No dia 23 de agosto, o Comando Local de Greve Estudantil da UNIRIO realizou um Dia de Atividades no IB com o tema "A greve continua. Dilma a culpa é sua!".
De manhã houve um debate sobre privatizações na saúde e na educação com os debatedores Rodrigo Ribeiro (assistente social do HUGG) e Maria de Fátima Siliansky (professora do IESC UFRJ), ambos militantes da Frente Nacional Contra a Privatização na Saúde.
Depois do debate, à tarde, servimos um "Almoção" pra galera, feito por membros próprio Comando. E logo após, começamos uma oficina de confecção de cartazes e pintura do local. Alguns cartazes foram feitos para o Ato da Educação que teria no dia seguinte, dia 24, e outros, junto com a pintura do local, para denunciar o estado lamentável do IB e a atitude dos próprios estudantes de revitalizar o espaço devido a ausência de movimentação da Reitoria e da Direção do Campus.














sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Assembleia Geral de Docentes da UnB

De 870 docentes, 445 foram a favor da manutenção da greve e 478 contrários a ela. Somando o total de 923 votos. Questionada sobre a lista de presença, a diretoria da Adunb (Associação dos Docentes da Universidade de Brasília) se recusou a fazer a contagem da lista e saiu sem deixar esclarecimento.
Redação do CNGE em Brasília.
24/08/2012


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

ANDES e CNGE apresentam contraproposta ao governo

Na última quarta-feira, 22 de agosto, ANDES e CNGE participaram da reunião da comissão de educação do Congresso Nacional para apresentar a contraproposta da categoria e pedir apoio para que o governo reabra as negociações.
Mascarados e com cartazes de protestos, estudantes e professores deixaram a sala gritando palavras de ordem e seguiram por todo o corredor e hall do congresso.
Espera-se o apoio da casa, apesar do endurecimento do governo, que nesta semana decidiu cortar o ponto de mais de 11 mil servidores federais.

Produção: CNGE
Reportagem: Douglas Machado

Educação Pública em greve convoca:



Em defesa da educação, saúde e habitação

A maioria dos trabalhadores sofre, hoje, sem atendimento adequado nos hospitais e nas escolas e não consegue estudar nas universidades públicas; paga aluguel, não tem moradia, saneamento e transporte de qualidade.

O que se diz é que isto acontece por não haver dinheiro suficiente no Estado brasileiro para garantir vida digna para os trabalhadores. Mas será que é verdade?
Não, não falta dinheiro ao Estado.

O motivo que faz a vida dos trabalhadores cada vez mais difícil consiste em repassar o dinheiro que deveria ser utilizado para escola, universidade e saúde públicas, habitação, transporte e saneamento, para os banqueiros, empresários e empreiteiros por meio de juros, doações e desvio de dinheiro que o Estado lhes paga.

O dinheiro que deveria ser usado para melhorar a vida dos trabalhadores do país é transferido em grande parte para farras dos ricos, corrupção e obras como as da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Nestes eventos, montados para os ricos, os pobres não terão acesso e os trabalhadores que construíram os estádios não poderão assistir às partidas de futebol. Enquanto os empreiteiros lucram milhões, pagam baixos salários e exploram os operários que trabalham. Além disto, os trabalhadores que moram nos espaços próximos das obras preparatórias a estes eventos são removidos, desalojados com muita violência e mandados para as áreas mais distantes e pobres da cidade.

Do mesmo modo, os governos federal e estadual e parte da imprensa afirmam que o país não tem dinheiro para atender as reivindicações dos servidores e dos estudantes em greve. Esta é mais uma MENTIRA!! Só no primeiro semestre desse ano o governo Dilma presenteou:

- os grandes empresários em mais de R$ 100 bilhões em isenção de impostos;
- os bancos europeus com 10 bilhões de dólares (equivalente a mais de R$ 20 bilhões) para que eles não quebrassem;
- as empresas privadas de “ensino superior” com o “perdão” para suas dívidas de R$ 15 bilhões.

Todos os dias o governo federal entrega aos banqueiros e agiotas oficiais mais de R$ 2 bilhões e é por isto que não há dinheiro para a saúde, escolas, habitação e para os salários dos servidores públicos.

Os servidores federais há anos tentam negociar com o governo e não recebem nenhuma resposta. Tanto desrespeito aos trabalhadores, o descaso aos servidores e a intransigência da presidente Dilma e do seu governo provocaram uma das maiores greves de servidores públicos federais e de estudantes em nossa história.

Em vez de negociar com o funcionalismo e com os estudantes, os governos de Dilma e de Cabral agem de forma autoritária e mandam cortar ponto. Nós, os servidores públicos, queremos negociar, mas os governos DILMA e CABRAL insistem em mentir e em divulgar falsos acordos pelos jornais e televisão e não atendem as nossas justas reivindicações.

Estamos em greve para defender serviços públicos e gratuitos de qualidade e por salários dignos. A nossa causa é a mesma dos demais trabalhadores brasileiros e pedimos o apoio de todos para assegurarmos serviços públicos de qualidade, com a devida infraestrutura, concursos e salários dignos.


Educação Pública em Greve

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Dia de Atividades na UNIRIO - "A greve continua. Dilma a culpa é sua!"

Evento no facebook: http://www.facebook.com/events/229155300541151/
São 3 meses de greve dos professores e greve estudantil, greve dos técnicos-administrativos e do serviço público federal. O governo Dilma diz que não pode atender as pautas da greve, mas tem dinheiro pro "kit da felicidade" do Eike Batista que privatiza estradas, ferrovias; pros Cachoeiras e pra Delta; etc.

Temos que pressionar o governo Dilma a reabrir as negociações e atender as reivindicações dos grevistas.

Na Unirio, é fundamental fortalecermos as nossas pautas e a nossa mobilização. Por isso, o Coman
do de Greve Estudantil convoca a todos a participar do dia de atividades no IB:

10h30 - Debate sobre Privatizações na Saúde e na Educação

*Rodrigo Ribeiro, Assistente Social do HUGG, Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde
*Maria de Fátima Siliansky de Andreazzi, Professora do IESC UFRJ, Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde

13h30 - Almoção!

15h - Oficina Cultural
*Pinturas de faixas e elaboração de plaquinhas de denúncia das reformas que os próprios estudantes estão fazendo no IB, que colocam a “mão na massa” em defesa da educação e contra a negligência da nossa reitoria e governo
*Estande com materiais sobre a EBSERH e a Greve

19h - Noite de Confraternização!


Instituto Biomédico - UNIRIO - Rua Frei Caneca, 94 - Centro

Por que a GREVE dos professores federais continua?


















Realizado pelo CLG da UFMT

CLG da UnB ocupam ADUnB

Professores do CLG, da Universidade de Brasília (UnB), ocupam neste momento o prédio da Adunb, em Brasília. Os docentes sairão do prédio apenas quando a diretoria da Adunb convocar a assembléia "autoconvocada" sobre a pauta de greve.

Ontem, 20, foi entregue um abaixo assinado, com 374 assinaturas, na sede da mesma. Porém a diretoria da Adunb não atendeu o CLG e marcou uma assembléia sem pauta para sexta-feira, 24, contrariando o pedido legítimo dos docentes.

Redação do CNGE em Brasília - 21/08/2012


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Docentes da UnB destituem a ADUnB e declaram que é ilegal a saída da UnB da greve

Por maioria dos votos, os docentes da UnB (Universidade de Brasília), são favoráveis a destituição da Adunb e a ilegalidade da saída da UnB da greve. A REUNIÃO (e não assembléia) foi feita esta manhã. Por este motivo, a instituição continua em greve.

Daqui a pouco os docentes irão na Adunb convocar uma assembléia para esta terça, 21, e depois na reitoria confirmar a decisão da continuidade de greve.
Redação do CNGE em Brasília - 21/08/2012


domingo, 19 de agosto de 2012

Confira o resumo da marcha dos servidores, semana passada, em Brasília. O CNGE participou e também teve autonomia para explicar a greve estudantil no país. Assista e compartilhe!

Redação do CNGE em Brasília.